Fórum Internacional do Sistema Nacional de Transplantes, promovido pelo Ministério da Saúde, por meio do Sistema Nacional de Transplantes e parceria com a Associação Brasileira de Medicina Intensiva – AMIB e Organização Panamericana de Saúde (OPAS) acontece em Florianópolis – Santa Catarina

O Fórum Internacional do Sistema Nacional de Transplantes, promovido pelo Ministério da Saúde, por meio do Sistema Nacional de Transplantes e parceria com a Associação Brasileira de Medicina Intensiva – AMIB e Organização Panamericana de Saúde (OPAS) encerra o mês de maio e começa junho com o pé direito.

Evento SOTIBA – “Campanha de sobrevivência a Sepse 2021. O que Mudou” – reuniu principais lideranças médicas em Feira de Santana (BA)

Durante a última quinta-feira, 26 de maio, aconteceu mais uma edição do “SOTIBA visita”, na cidade de Feira de Santana (BA) reunindo dezenas de participantes, membros de lideranças médicas, diaristas e coordenadores de equipe Multiprofissionais.

O conteúdo, amplamente discutido, foi o “Surviving Sepsis Campaign Guidelines 2021 – Campanha de sobrevivência a Sepse 2021 O que Mudou” e contou com diversos palestrantes, entre eles o Dr. José Mario Meira Teles, Ex-Presidente da AMIB biênio 2012-2012 que declara: “Fiquei muito feliz em rever os colegas e amigos depois de tanto tempo sem encontros presenciais. Além disso, poder discutir um assunto tão importante quanto as novas recomendações da Campanha de Sobrevivência da Sepse com as lideranças em medicina intensiva daqui de Feira de Santana. Só tenho a agradecer pelo convite e pela oportunidade de ter participado de um evento tão bem-organizado. Parabéns a SOTIBA e AMIB pela iniciativa”.

Confira as imagens do evento.

Durante os dias 19 e 20 de maio, AMIB certificou os Hospitais Guadalupe e Amazônia, Belém do Pará, no projeto UTIs Brasileiras.

Os Hospitais Guadalupe e Amazônia (Belém do Pará) receberam o reconhecimento AMIB: “Gestão de Indicadores de Qualidade e Desempenho”. A certificação atesta a coleta e gestão de dados das unidades de terapia intensiva desse hospital.

O certificado faz parte do projeto UTIs Brasileiras.  O projeto, em parceria com a Epimed Solutions, criou o Registro Nacional de Terapia Intensiva com o objetivo de caracterizar o perfil epidemiológico das UTIs brasileiras e compartilhar informações que possam ser úteis para orientar políticas de saúde e estratégias para melhorar o cuidado dos pacientes críticos no Brasil. 

O projeto visa a estimular o uso de indicadores de qualidade e desempenho na gestão das UTIs brasileiras adulto e pediátricas e, com isso, melhorar a qualidade da terapia intensiva e aumentar a segurança dos pacientes no Brasil.

A X edição do Congresso Luso-Brasileiro de Medicina Intensiva reúne 600 participantes

O X Congresso Luso-Brasileiro de Medicina Intensiva começou com os cursos Pré-Congresso e teve a abertura oficial hoje, 19 de maio, com 600 participantes – presencial e online, com transmissão ao vivo – por meio do discurso do Diretor Presidente da AMIB, Dr. Marcelo de Oliveira Maia, da Presidente do Congresso, Dra. Kathia de Oliveira Harada e do Diretor Tesoureiro da AMIB, Dr. Licurgo Pamplona Neto.

O evento está acontecendo de maneira presencial no Hotel Grand Mercure, em Belém do Pará, e online síncrono, durante dias 19, 20 e 21 de maio. Ao todo, conta com três dias de imersão em Terapia Intensiva com palestrantes da Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB e da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos – SPCI. Acesse mais detalhes e fique por dentro da programação científica pelo link: https://luso2022.amib.org.br/

UTI do Einstein: 50 Anos – 18-05-1972 | 18-05-2022

A AMIB parabeniza a instituição pelos seus 50 anos e deseja vida longa com respeito e trabalho em prol do paciente crítico.
Não costumo comemorar datas, mas essa não posso deixar passar. Foram 50 anos de atividades de um time cuidando de pacientes graves numa UTI, um novo conceito introduzido no Brasil no início da década de 70.
Se fosse contar as experiências adquiridas demoraria um tempo sem fim. Mas posso garantir que foram inúmeras e muito emocionantes e impactantes na qualidade e resultados do tratamento desses pacientes graves.
Nos dias atuais conseguimos recuperar muito mais vidas e com melhor qualidade, se comparando com os tempos iniciais. E isso não dependeu só de equipamentos: a tecnologia isolada é um corpo sem alma. E a alma de qualquer serviço de assistência à saúde são os profissionais que nela atuam. Hoje temos uma prática de Medicina Intensiva de alto nível em nosso país. Às vezes me surpreendo e fico extremamente feliz quando encontro serviços de alta qualidade de assistência, inovação e organização nos diversos recantos desse extenso Brasil, tanto nos públicos como privados. Sinto um verdadeiro orgulho de meus colegas quando faço essa constatação, que dá um alento e esperança para um futuro auspicioso para o nosso querido Brasil.
Mas o que significa esse número 50 que agora estamos comemorando? Na verdade, esse é apenas um detalhe do calendário, pois é muito difícil incorporar na nossa compreensão todos esse tempo de atuação nessa área tão complexa da medicina.
Tive o privilégio de conviver com grandes profissionais e visitar, dar aulas, participar em Congressos nos maiores centros em todo o mundo. Publicamos muitos livros e trabalhos científicos. Junto com outros colegas levamos com muita honra o nome do Brasil em muitos eventos e congressos internacionais A UTI do Einstein é conhecida e reconhecida nesses grandes centros mundiais.
Que mais poderia desejar nessa fase da vida? Invariavelmente continuo vindo ao hospital e logo cedo visito inicialmente a UTI no 5º andar, converso e troco ideias com meus colegas e outros profissionais, vejo meus pacientes e depois visito a Unidade de Cardiologia, no 8º andar. Não existe um dia em que não aprendo algo de novo.
Esse é o grande atrativo para que possamos continuar atuando com muito prazer e amor nessa profissão que abraçamos. Quando vejo meus colegas correndo de um lado para outro, atendendo os pacientes cuja vida está por um fio, ou conversando com suas famílias, vem a minha mente uma imagem de longos tempos pregressos que me fazem recordar de minha atuação nesses anos que “vivo” na UTI. E, invariavelmente, essa constatação me faz refletir sobre a vida, o tempo que passou e a emoção transborda.
O que mais desejo é continuar fazendo o que sempre fiz, com muita saúde, para minha família, meus amigos e todos que fazem desse time único e admirável da UTI do Einstein
”.
Elias Knobel – Diretor emérito e fundador do CTI do Hospital Albert Einstein

AMIB realiza reunião com o CFM em prol da Terapia Intensiva

No último dia 11 de maio, Dr. Marcelo de Oliveira Maia, Diretor Presidente da AMIB, conduziu um importante encontro com o Conselho Federal de Medicina (CFM), para tratar de temas estratégicos para o futuro da medicina intensiva no País. Pelo CFM, participaram o presidente da entidade, Dr. José Hiran da Silva Gallo, juntamente com o Dr. Jeancarlo Fernandes Cavalcante e Dra. Rosylane Nascimento das Mercês Rocha, respectivamente, 1º e 2º Vice-Presidentes do Conselho.

Entre os assuntos abordados, a medicina intensiva como área de atuação, a formação do residente e especializando em medicina intensiva no país, aspectos sobre o acesso à prova de especialista em medicina intensiva, além do andamento dos ofícios enviados sobre telemedicina à câmara técnica. “A Associação de Medicina Intensiva Brasileira, AMIB, discutiu com o CFM temas que impactam diretamente na especialidade e a expectativa desse encontro foi justamente garantir ainda mais aproximação entre as entidades”, afirma Dr. Marcelo Maia. Para o presidente do CFM, o encontro foi também uma oportunidade de expressar a gratidão ao trabalho realizado pelos intensivista durante a pandemia da COVID-19. “Durante as fases mais críticas, os médicos intensivistas estiveram na linha de frente e se desdobraram para atender as UTI lotadas. Externamos ao Marcelo Maia, presidente da AMIB, nosso reconhecimento aos trabalhos dos intensivistas e nos colocamos à disposição para analisar as questões apresentadas”, declaraou Dr. José Hiran da Silva Gallo.

Honraria Maria Augusta – Cremesp homenageia médicas destacadas na Medicina em evento intercontinental

Dra. Carmen Silvia Valente Barbas, Diretora Científico AMIB 2022-2023 compõe grupo homenageado.


A professora de medicina aposentada Diana Tannos, de 93 anos, foi laureada com a “Honraria Maria Augusta Generoso Estrela”, homenagem criada pelo Cremesp, que teve 14 médicas indicadas, por suas atuações no exercício da Medicina, na ciência e no cuidado de pacientes. As médicas foram homenageadas em evento híbrido presencial-online, realizado em 11 de abril, na sede do Conselho, que contou com a interação por meio de telões de algumas indicadas, que estavam na Itália, Benim, Brasília e Sorocaba.

A escolha de Diana Tannos, que recebeu 30, 90% dos votos, foi feita por meio de votação online disponibilizada pelo Cremesp e restrita aos médicos do Brasil, sendo permitido apenas um voto por CRM. Diana foi aluna da primeira turma de médicos da Faculdade de Medicina de Sorocaba da Pontifícia Universidade Católica (PUC), onde atuou como professora por 57 anos.

Maria Augusta Generoso Estrela, que empresta o nome à honraria, foi a primeira médica a atuar no Brasil, formada em 1881, em Nova Iorque, época em que as poucas faculdades de Medicina do mundo aceitavam mulheres em seus cursos. Ela atuou como médica no Rio de Janeiro e faleceu em 1946, aos 86 anos.

A presidente do Cremesp, Irene Abramovich, que também é professora de Medicina, destacou que atualmente as mulheres são maioria nas faculdades. De acordo com ela, em uma de suas turmas de alunos, praticamente 80% são mulheres. “Para esta homenagem tivemos que selecionar 14 médicas, mas, na verdade, mais de 50 mereciam estar aqui”, ressaltou Abramovich. “Todos sabem o que cada uma das homenageadas representa no movimento médico. Todas elas têm um papel fundamental, não apenas como mulheres, mas como médicas, que estão na linha frente. Nenhuma delas foi protegida porque ser mulher; e, às vezes, foram até discriminadas”, afirmou.

Mesa feminina
Composta apenas por mulheres, a mesa diretiva teve a participação, além da presidente do Cremesp, da vice-presidente e vice-corregedora interina, Maria Alice Saccani Scardoelli; da 2ª secretária, Maria Camila Lunardi; da coordenadora das Delegacias do Interior, Flavia Amado Bassanezi; e da coordenadora de Políticas para Mulheres, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, da Prefeitura Municipal de São Paulo, Ana Cristina Souza. Transmitida ao vivo pelo Canal do Cremesp no Youtube, a cerimônia reuniu conselheiros e familiares dos homenageados, e contou com apresentações da orquestra Associação Coral da Cidade de São Paulo.

Camila Lunardi salientou que cada uma das homenageadas representava uma inspiração para os médicos. “Além da contribuição aos seus pacientes, deram uma contribuição a todos nós, que podemos todos os dias nos inspirar no que sabemos da trajetória de vocês”, reforçou Lunardi.


De acordo com Flavia Bassanezi, o evento representou uma homenagem a todas as médicas. “Independentemente de se ter uma ganhadora deste prêmio, certamente a inciativa pôde homenagear cada uma das médicas; e me sinto também homenageada e representada nas pessoas dessas candidatas maravilhosas presentes hoje”, ressaltou.
Ana Cristina Souza declarou ser uma honra participar da homenagem às médicas. “Estou muito feliz por estar com mulheres que estão rompendo com o tempo, neste tempo; rompendo com barreiras, sendo referência para outras mulheres e deixando um legado na área da Medicina”, afirmou.
“É muito significativo que tenhamos tantas mulheres na direção do Cremesp e uma presidente mulher”, destacou Maria Alice Saccani Scardoelli, lembrando ainda que, em sua atuação com vice-corrregedora do Cremesp tem a honra de receber as queixas e demandas da população e das mulheres médicas.

Homenagem surpresa
A presidente do Cremesp também recebeu uma homenagem surpresa preparada pelos conselheiros, por seus relevantes serviços à Medicina, como médica, como primeira conselheira mulher do Cremesp (gestão 1978 a 1983) e na coordenadoria de Residência Médica da Secretária de Saúde do Estado de São Paulo. O 1º secretário do Cremesp, Angelo Vattimo, participou da homenagem agradecendo ao trabalho de Irene à frente do Cremesp. “Realmente, você mostrou a sua fibra, o seu valor e sua competência. Enfrentamos uma época de pandemia e você sempre era a última sair. Atravessamos muitas turbulências, mas sempre juntos e você sempre no comando deste barco. Somos gratos”, finalizou Vattimo.


Elas por elas
Acompanhe a seguir uma apresentação individual com breve currículo de cada uma das homenageadas. Em razão do vasto currículo das indicadas, as informações foram selecionadas por elas mesmas para possibilitar uma apresentação resumida:

  • Doutora Albertina Duarte Takiuti. “O Brasil me deu voz e ser médica é meu grande feito. Por meio da Medicina, consegui agregar o saber universitário ao serviço público (SUS), às políticas públicas, pelos serviços de saúde da mulher e da saúde do adolescente, o que se destaca no caminho percorrido em 50 anos de profissão. Esta é minha trajetória, a junção do privado e público sempre na luta pelo atendimento à saúde.”
  • Doutora Angelita Habr-Gama, graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), membro honorário de várias sociedades científicas, tais como: American Surgical Association American College of Surgeons, European Surgical Association, Italian Surgical Association, American Society of Colon and Rectal Surgeons, Royal College of Surgeons, European Society of Coloproctology, American Society for Radiation Oncology, European Society of Radiation Oncology, International Society of University Colon and Rectal Surgeons; e das sociedades de Coloproctologia do Brasil, Chile, Paraguai, Equador; e da Academia Nacional de Medicina da Argentina. Também foi chefe da disciplina de Coloproctologia e do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP; e fundou a Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino (Abrapreci) em 2004, sendo sua atual presidente.
  • Doutora Carmem Silvia Valente Barbas, graduada pela FMUSP em 1983, com doutorado em Pneumologia (1995) e Livre Docência em Pneumologia (2003) pela mesma instituição. Professora da disciplina de Pneumologia da FMUSP, atuando também em Pneumologia Clínica.
  • Doutora Diana Tannos, natural de Boituva, ingressou na primeira turma de médicos da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade (PUC) de Sorocaba., onde também trabalhou por 57 anos. Ícone da Medicina no embiente acadêmico, Diana tem orgulho da profissão que escolheu e seguiu com maestria. Atualmente tem 93 anos; trabalhou até os 84 anos e pretende atuar como voluntária no Museu da PUC.
  • Doutora Elizabeth Regina Giunco Alexandre, graduada pela Faculdade de Medicina da Fundação Universitária do ABC (1977), atuou na Seção de Coronariopatia do Instituto Dante Pazzanese, foi presidente do Departamento de Cardiologia da Mulher da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2016-2017); e preside a Associação Brasileira de Mulheres Médicas ( 2022-2024).
  • Doutora Eloisa Silva Dutra de Oliveira Bonfá, professora titular de Reumatologia da FMUSP, diretora clínica e membro do Comitê de Crise da Covid-19 do HC-FMUSP. Também é membro do Comitê Diretivo da Lupus Academy e do Latin America Group for Study of Lupus (GLADEL); e possui 389 publicações indexadas no PUBMED.
  • Doutora Fabiana Maria Ajjar, especialista em terapia intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), em Medicina Aeroespacial pela Universidade da Forca Aérea (Unifa) e título pela Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial, facilitadora Crew Resource Management da Forca Aérea Brasileira (FAB), elemento credenciando em investigação acidentes aeronáuticos – Cenipa; capitã médica da Polícia Militar; chefe da Divisão de Medicina de Aviação no Comando Aviação – PMESP; coordenadora médica da Air Jet Taxi Aéreo e intensivista do Hospital Samaritano de São Paulo.
  • Doutora Filomena Regina Barbosa Gomes Galas: “Minha fascinação pela Medicina iniciou cedo, meu pai portador de uma doença crônica me fez enxergar todas as facetas do “ser médica”. No final de 2019, veio a avassaladora covid-19, um desafio. Minha participação foi intensa no emprego da terapia ECMO, utilizada em pacientes que poderiam morrer em horas, porém muitos se recuperaram e foram devolvidos para suas famílias.
  • Doutora Ho Yeh Li, infectologista, coordenadora da UTI-Infectologia do Hospital das Clínicas da FMUSP, onde participou da ampliação de atendimento dos pacientes com covid-19; consultora nacional da Organização Pan-Americana de Saúde – Brasil, no Departamento de Emergências em Saúde, onde promoveu diversas capacitações aos municípios e estados do País, sobre medidas de prevenção e manejo clínico, além de estratégias de preparo e contingência diante do risco de aumento de casos de covid-19; teve participação da repatriação dos brasileiros em Wuhan, na China, em 2020, diante da pandemia de covid-19.
  • Doutora Irmã Monique Marie Marthe Bourget cursou Medicina (1988-1992) no Canadá, especializando-se em Medicina de Família. Ajudou a implantar as primeiras equipes de Saúde da Família no município de São Paulo e coordenou a Atenção Primária do Hospital Santa Marcelina, em parceria com o poder público, durante quase 25 anos. Foi diretora técnica em diversos hospitais, membro do núcleo fundador do curso de Medicina da Faculdade Santa Marcelina, iniciado em 2012; e co-fundadora da ONG Sementes da Saúde, que organiza missões no Brasil e no Benin, na África. Atualmente é coordenadora Nacional da Pastoral da Primeira Infância no Benin. Também foi a primeira médica de família e comunidade a ser titulada pela Associação Médica Brasileira (AMB) e organizou o processo das primeiras titulações da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).
  • Doutora Maria Lucia Bueno Garcia, professora Livre Docente da FMUSP, há 41 anos em atividade de ensino de graduação de Medicina, pesquisa e assistência no HC- FMUSP. Atualmente é coordenadora de seis disciplinas regulares de graduação da FMUSP e duas da Faculdade de Odontologia de Bauru ( FOB-USP). Também foi homenageada oito vezes na formatura dos alunos da FMUSP e sete vezes homenageada como coordenadora da melhor disciplina do primeiro ano – Discussão Integrada e Casos I- Unidade Curricular 21. Pesquisadora do Laboratório de Terapêutica Experimental da FMUSP.
  • Doutora Marisa Dolhnikoff, professora Associada da FMUSP. Graduada em Medicina pela FMUSP (1985), com Residência Médica em Anatomia Patológica na FMUSP (1989), doutorado em Patologia na mesma universidade; pós-doutorado em Montreal, Canadá ; livre docente também pela FMUSP; coordenadora dos Estudos da Covid-19 Grave por Autópsias Minimamente Invasivas (AMI) no HC-FMUSP. Seu grupo foi um dos únicos no Brasil a estudar autópsias de pacientes com covid-19, o que foi possível pelo uso da técnica de AMI, sendo um dos primeiros a demonstrar o caráter trombogênico da doença, com impacto no manejo e tratamento.
  • Doutora Paloma Aparecida Libanio Nunes, mãe, esposa e gestora. Formada pela Faculdade de Medicina de Marilia (Famema), especialista em Saúde da Família e Comunidade pela Unifesp, mestre em Ensino em Saúde (Famema), especialista em Gestão da Qualidade (Albert Einstein) e MBA em Gestão Hospitalar (FGV). Está no HC-Famema desde 2012 e há seis anos é superintendente da instituição, em uma gestão predominantemente feminina. É líder à frente de mais de dois mil funcionários, com o compromisso de tornar o HC-Famema um referencial no cuidado à saúde.
  • •Doutora Silvia Regina Brandalise: graduada em Medicina pela Escola Paulista de Medicina-Unifesp (1967), membro fundadora e presidente do Centro Infantil de Investigações Hematológicas Dr. Domingos Boldrini, hospital filantrópico e de ensino, conveniado à Unicamp (1978-atual). Professora do Departamento de Pediatria Faculdade de CiênciasMédicas da Unicamp (1970-2012); fundadora e coordenadora do Laboratório de Coagulação e Fibrinólise da FCM-Unicamp (1970-77). Entre diversos feitos importantes, foi membro fundadora e secretária geral da Sociedade Latino Americana de Oncologia Pediátrica. Criou e coordenou o Grupo Brasileiro de Tratamento da Leucemia na Infância (GBTLI); e membro fundadora e presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope).
  • Cerimônia intercontinental

Participaram da cerimônia, por meio do telão, a irmã Monique Marie Marthe Bourget, que atua como médica no Benin atualmente; Eloisa Silva Dutra de Oliveira Bonfá, que estava na Itália para um congresso médico; Ho Yeh Li, que estava em Brasília; e a ganhadora o prêmio, Diana Tannos, que estava em uma extensão do evento na Delegacia Regional do Cremesp, na cidade de Sorocaba.

“Não fiz tudo que devia; fiz tudo que pude”, com essa citação do cientista francês Louis Pasteur, Diana Tannos iniciou seu agradecimento pelo prêmio. “Quanto mais grato nos sentimos, mais felizes somos. Isso porque a gratidão nos ajuda a perceber que estamos todos conectados”, destacou a homenageada.

Fonte: http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=NoticiasC&id=5976